eu e o wrap dress da Diane von Furstenberg

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O "wrap dress", mais conhecido entre nós como vestido "envelope" ou vestido traçado (não sei se existirão outras designações), é um dos meus modelos favoritos.
Este modelo foi desenhado por Diane von Furstenberg em 1975 (salvo erro) incentivada pela directora da Vogue à época que adorava o seu estilo e o considerava inovador.
Com este modelo que se tornou famoso, e que continua a vender em quantidades que segundo parece já atingiu algo na ordem do milhão (será?!), Diane von Furstenberg tornou-se uma das pessoas no mundo da moda que criou uma peça "icónica" e que de algum modo contribuiu para influenciar a forma de vestir das gerações seguintes.
A Newsweek, uma das mais conhecidas revistas norte-americana, fez dela capa num dos seus números acompanhada de um artigo onde a considerou “the most marketable woman since Coco Chanel.”.
Bom, deixemos a Diane e o seu vestido, e voltemos ao "planeta Terra" para falar do que se passa por aqui.
Acabei o meu primeiro wrap dress e voltando à dura realidade devo dizer que não gosto do resultado final.
Depois de ter desesperado e cosido e descosido não sei bem quantas vezes em vários sítios finalmente terminei o dito cujo. Além de ter cumprido com o programa do Atelier a única parte boa é mesmo o facto de não ter desistido (que consolo! :)) embora várias vezes me tenha passado pela cabeça.
O que correu mal foi a minha escolha do tecido. Originalmente este vestido foi feito em jersey de malha que é um tecido maleável e que se ajusta à forma do corpo (devendo dispensar o forro suponho eu).
Eu escolhi um tecido de imitação de um tipo de seda com um padrão que gostei muito, mas super "escorregadio" que me fugia por todos os lados, que se desfiava facilmente assim que se cortava, e que é super fininho. Apesar da persistência e dos bons conselhos que tive, o resultado foi este: algumas das costuras estão franzidas, as bainhas estão o que se vê, e não assenta como eu gostaria. Foi uma desilusão e chega a um ponto em que o mais inteligente a fazer é mesmo passar à frente.
Fica a experiência ... e o facto de já estar livre para começar algo novo e que não seja um wrap dress (pelo menos por uns tempos).

4 comentários:

  1. Eu adoro esse tipo de vestidos, mas a minha perdição mesmo são as saias também feitas desse modo. Ficou muito bonito. Beijinho

    http://giselapascoal.blogspot.pt/

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  2. Olá Paula, da confeção não posso comentar porque não entendo, mas como sei que és perfeccionista, se dizes que não está como deveria, acredito em ti. Quase todos os meus vestidos são wrap. Em pessoas menos magras assentam que nem luvas e disfarçam as gordurinhas! bj

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  3. O tecido é lindo! Concordo com as bainhas, mas talvez se as fizer com aquela fita que basta passar a ferro fiquem melhor. E sobretudo valeu pela aprendizagem, ou não?.Tenho a certeza que o próximo vai ficar espectacular!

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  4. Pois... de costura não sei nada de nada, por isso até me parece muito bem:):) Não obstante, este é de facto aquele modelo intemporal que apetece sempre ter!

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