"the sweet shades of light"

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foi o tema escolhido para a colecção final.
o último trabalho.
quase a chegar ao fim ...
... de algo que quando começou não fazia a mínima ideia como iria acabar.
Ou se acabaria sequer.
Um simples esboço sem importância no meio de não sei quantas dezenas ou centenas de outros esboços que fiz. Pode não ser o melhor nem o mais bonito mas tem o privilégio daquele "lugar comum" de ser o último.
Escolhi ao acaso e quando olho para os traços no papel levo tempo a desviar o olhar. Não dá para descrever o que sinto, mas o que sinto é bom.


Como quase toda a gente que conheço fiz o percurso normal: liceu, faculdade, trabalho.
E jamais, em tempo algum, depois de acabar uma licenciatura pensei que alguma vez voltaria a passar pelo mesmo. Aulas, exames, grupos de trabalho ...
Para fazer um curso que ainda por cima não tem nada a ver com a minha formação inicial. Passar da matemática para o design (e ainda por cima) de moda aparentemente não tem nada a ver. Ou será que tem? :)
As primeiras reacções foram "a sério? que giro! o que é que te deu?".
Pois não sei bem!
Motivos que já não importam fizeram-me ficar completa e absolutamente cansada da rotina dos dias.
Comecei a sentir a necessidade de algo novo. E algo que de início serviu para afastar a frustração do dia-a-dia, na verdade veio a revelar-se um recomeço.
No meu íntimo acho que sabia que uma vez começado teria que o acabar. E na verdade, embora não o admitisse, sabia que muito provavelmente iria levar-me a uma ruptura com tudo o que fizera até aí.
A treta das universidades séniores nem me passou pela cabeça. A palavra sénior ainda me é estranha apesar de a ouvir cada vez mais. Quando me candidatei a minha filha mais velha estava a um ano de terminar o liceu.
Nesta parte da minha vida passei a ser uma carta fora do baralho: as minhas "colegas" tinham a idade dos meus filhos, alguns professores eram mais novos do que eu, e o pessoal auxiliar ficava na dúvida se eu seria uma professora recém chegada para o corpo docente da faculdade. :) :) :)
Foi divertido e muuuitissimo interessante sem dúvida.
Era tudo tão mas tão diferente dos meus tempos de faculdade! Coisas boas e outras menos boas! Mas sem dúvida extremamente enriquecedoras e que me deram uma "visão" da realidade diferente daquela a que estava habituada a ver.
No final de Junho mais ou menos entro de férias.
E vou descansar! Não vou fazer absolutamente nada! Até ver ...

Les modistes

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"Le modiste est un créateur de chapeaux, lesquels sont souvent vendus en tant que pièces uniques. La création de chapeaux tient compte de différents critères : personnalité, physique, circonstance, budget. Les clients sont les particuliers, les théâtres et le cinéma.
...
Ce métier était fort pratiqué par les femmes au début du xxe siècle, grande période de la mode du chapeau. Il était alors beaucoup moins « huppé », plus banalisé et plus répandu qu'il ne l'est aujourd'hui. Cependant, les modistes avaient le privilège de livrer leurs créations par le grand escalier et non par l'entrée des fournisseurs.
En France, Sainte Catherine est la patronne des modistes. Les jeunes femmes âgées de 25 ans non mariées qui travaillent dans l'industrie du vêtement sont surnommées « catherinettes ». Le 25 novembre, jour de la Sainte Catherine, elles se doivent de porter un chapeau souvent « farfelu », fabriqué par leurs amies. Cette tradition du xixe siècle subsiste encore dans le milieu de la mode."


Paul Signac

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