pelo Alentejo

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Aproveitámos bem o único dia de sol desta Páscoa. Pelo Alentejo, a passear, por Mora (para visitar o Fluviário), por Montemor-o-Novo, e por esses caminhos até Évora.
Teremos que voltar um destes dias!

tem mais encanto

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Apesar da chuva intensa não seria possível passar por Coimbra sem a visitar.
Encontrar um estudante de capa. Percorrer ruas estreitas daquelas que gosto, subir e descer, coscuvilhar pelas janelas ou portas entreabertas (discretamente!) e pensar na tradição imensa de um sítio assim. Invejo o orgulho de quem aqui estudou.
Foi uma surpresa encontrar tantos turistas. Aparentemente éramos dos poucos portugueses no meio deles.
E encontrei mais um Café tradicional - o Café de Santa Cruz!
Mais uma vez, se nos conseguirmos abstrair de muitos dos edifícios que construiram nos últimos 30/40 anos podemos perceber o encanto de uma cidade assim!

aprendizes

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Nos meus passeios até à Livraria Barata além das revistas do costume, ocasionalmente, escolho uma revista diferente.
Desta vez ao folhear a Monocle de Abril encontro um artigo que dá início a uma nova rubrica chamada "Master and Apprentice" que conta histórias sobre a passagem de conhecimento, no "saber fazer" pela prática e pela experiência, entre um mestre numa determinada profissão e um aprendiz.
Na primeira história a profissão em causa é a de alfaiate e conta o caso de um rapaz que vivia em Seoul onde se licenciou como engenheiro na área do IT, e depois resolveu mudar de vida. Inscreveu-se num curso de "pattern design" em Milão e após o concluir, depois de várias tentativas, lá conseguiu ser admitido como aprendiz num alfaiate antigo na mesma cidade. E até parece que é feliz.
Este artigo chamou-me a atenção porque falava de costura (of course!), e também pelo facto de mencionar o dito curso de "pattern design".
Dizer que existe alguma semelhança será abusivo da minha parte, mas eu que estudei matemática e trabalhei quase toda a minha vida na área do IT, recentemente (nos últimos 6 meses) dei por mim a fazer um curso de moldes (ou seja, "pattern design") ao fim-de-semana. Porque sempre gostei de desenhos técnicos e porque achei piada à possibilidade de desenharmos ou adaptarmos a nossa própria roupa.
Não estou como aprendiz num alfaiate (e até não me importaria de estar), mas estou a aprender a costurar.
É engraçado e curioso encontrar estas histórias. Cada vez dou mais valor ao "saber fazer" e é engraçado constatar que há mais quem pense assim.
É óbvio que a ideia do rapaz de Seoul é outra, bem mais séria, e inteligentemente pensada por quem cedo parece saber o que quer da vida.
Para mim, a ideia (mais modesta) tem a ver com a capacidade de aprender um ofício e ser capaz de produzir peças originais com as nossas mãos, o mais perfeito possível, apesar das imperfeições do trabalho manual que as tornam únicas. É algo que cada vez me seduz mais.
Há tempos atrás ouvi alguém dizer que estudar e ter um curso superior é importante, mas também é igualmente importante, nos tempos actuais, aprender um ofício seja ele qual for.
Para quem como eu sempre trabalhou no dito sector da economia dedicado aos "serviços" posso declarar que contrariamente ao que acontece na prestação de serviços, neste caso, o exercício em si nos liberta o "espírito", e no fim, ao olhar para o produto final deixa-nos uma sensação de realização que é altamente reconfortante e recompensadora.
Gostaria, um dia, de me considerar uma "aprendiz" :)

Joana Vasconcelos e o Palácio Nacional da Ajuda

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Já que não conseguimos ir até Versailles fomos até ao Palácio Nacional da Ajuda.
Provavelmente teremos que voltar. Pelo menos para visitar de novo o Palácio que não conhecia e que vale bem a pena visitar. O facto de ter acabado de ler há pouco tempo o livro "D. Amélia" da Isabel Stilwell fez com que esta visita se tornasse duplamente interessante.
Por Joana Vasconcelos e a sua arte, e pela nossa História.
Em relação à exposição não há palavras, é mesmo imprescindível visitar.

livros

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Tenho uma perdição por livros.
Levo semanas a namorar a amazon até que, finalmente, depois de muitas revisões do carrinho de compras consigo decidir-me e lá carrego no "Proceed to checkout".
A última remessa foi altamente compensadora.
Desta vez escolhi livros sobre a história dos têxteis no século XX, livros sobre corte e adaptação de roupa à medida, e livros sobre malas, of course!
Todos sem excepção corresponderam às minhas expectativas.
Sempre que tenho oportunidade de viajar, uma boa livraria é sempre um dos locais que procuro.
Mas o que é mais frequente e normal é recorrer à amazon. Evito as sugestões por mail porque já tive algumas decepções e nem sempre as descrições fazem justiça à qualidade do livro.
Por isso, prefiro sempre comprar livros sobre os quais já encontrei referências em textos que li ou porque alguém lhes faz referência.
Em Lisboa é difícil encontrar livros sobre estes temas e a variedade é mesmo muito reduzida.
Provavelmente terá a ver com o facto de não existir praticamente livros destes escritos em português e por outro lado os antigos livros não se encontram em lado nenhum. São os próprios alfarrabistas que o dizem.
Há uma série antiga de um senhor chamado "Fernando Baptista de Oliveira" que me tenho entretido a comprar sempre que encontro algum. Velhinho, velhinho, mas engraçado o modo como está escrito!
É pena que não tenhamos conseguido preservar estes livros e que agora sejam tão dificies de encontrar!

obrigada!

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Em www.quartodemudanca.com.
Surpresas boas que sabem bem!
Só para mais tarde recordar ... :)

on going

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Hoje começa a Primavera.
E começou com um dia de sol, o que é óptimo para se começar o dia bem disposto.
Olhando para o que tenho feito ultimamente só me ocorre uma das expressões que era regra usar nos relatórios que tive que apresentar nos últimos anos quando alguma task ( também gosto desta :) ) estava incompleta - o conhecido "on going".
E é assim que estamos - on going - ou seja:
 - uma manta de retalhos a meio ...
 - dois sacos já "cortados" à espera de serem cosidos à máquina ...
 - um casaco em tricot cuja segunda manga está a meio ...
 - uma camisola em tricot iniciada ...
Só consegui concluir a minha primeira saia, e isto porque foi feita durante as aulas de costura.
Preciso de transformar os "on going" em "100% complete" mas não está a dar ...
A luz de final de tarde que já começo a ter novamente quando chego a casa, no meu caso, é um incentivo para ir fazendo estas coisas enquanto espero que as crianças terminem os seus afazeres antes de jantar.
Pode ser que agora tudo isto avance um pouco.
O problema é que as ideias continuam a "borbulhar" e eu não consigo dar despacho.

dia do pai

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A lembrança é a do costume dos últimos anos.
Chocolates daqui que são dos preferidos lá em casa.
Quanto aos respectivos destinatários existirão palavras justas para dizer o que sinto?
Que sou feliz por serem quem são, que merecem o nosso carinho, e que são tão importantes nas nossas vidas: minha e dos meus filhos!
Eu que não sou de festejar estes dias, acho que este dia é um dos poucos que merece um título.

orquídeas

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Aqui por casa as orquídeas começam a mostrar as suas flores.
E hoje, finalmente, até parece que estamos quase na Primavera.
Até que enfim que o sol começa a dar um ar da sua graça!

malhas portuguesas da Rosa Pomar

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Recebi-o hoje.
Ainda não tive tempo de o ler com atenção mas só pelas fotografias já me encanta.
Sou uma grande admiradora da Rosa Pomar e do seu trabalho, e por isso considero este livro uma preciosidade.
Foi na Retrosaria que aprendi a tricotar na técnica fair isle de que tanto gosto, e é lá que volto sempre que quero comprar lã em Lisboa. Foi por aqui que aprendi a fazer o meu primeiro quilt e é aqui que procuro tecidos para o patchwork.
Ao escrever estas palavras vêem-me à memória imagens que me deixam saudades das manhãs e tardes que já por ali passei, sempre em excelente companhia, e a aprender.
Muitos Parabéns Rosa e continue por favor!

velhice?

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(imagem retirada do site da Calzedonia)

Hoje de manhã, antes de sairmos de casa para o liceu, a Marta apareceu com estas meias.
O que eu disse: "Vai estar frio, não sei se é boa ideia ir de saia com essas meias fininhas!"
O que eu deveria ter dito: "Gira a ideia das borboletas!"
Acho que estou a ficar velha ... e aborrecida ...
Troco as palavras que me apetece dizer por palavras de mãe bem comportada e esqueço a parte gira da coisa!
Em que data, precisamente, é que isto começou a ser assim?
Acho que tenho que mudar algo rapidamente ...

lavar as capulanas

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Este fim-de-semana aproveitou-se para pôr ordem nalgumas coisas, principalmente na parte que diz respeito às costuras, tecidos à espera de serem arrumados, roupas para separar e coisas assim.
No sábado, durante a aula de moldes, disseram-nos que na nossa próxima (e última) aula podería levar um tecido para fazer um "corte" de uma peça à minha escolha.
No meio das arrumações decidi que iria aproveitar um dos tecidos africanos que recebi e utilizá-lo para "cortar" um vestido para a praia.
Juntando o útil ao agradável aproveitaria para confirmar a qualidade dos "ditos cujos". Segundo parece nem sempre é a melhor.
Uma forma de testar se estes tecidos são de factos bons é através da primeira lavagem. Tanto em termos da qualidade da estampagem (manter as cores) como da qualidade do tecido base (trama e gramagem).
Os procedimentos foram simples:
- Engomar com o ferro bem quente por cima de todos os autocolantes (descolaram impecavelmente sem deixar marcas);
- Lavar na máquina de roupa juntando detergente, amaciador, um copo de vinagre e cerca de 4 colheres de sopa de sal grosso;
- Temperatura a 40ºC;
- Centrifugação no mínimo.
E no final (suspiro de alívio) qualidade comprovada! O amarelo continuou a ser amarelo, o azul continuou azul, ... enfim, o padrão manteve-se, as cores não se alteraram e o tecido é resistente.
Agora só falta saber se já terei a habilidade suficiente para fazer um vestido que faça justiça à qualidade do tecido!

cyclamen

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Cíclames - as minhas eternas flores de Inverno (eternas porque juntamente com as orquídeas que vou coleccionando todos os anos são das poucas plantas que resistem cá por casa) continuam a alegrar-nos os dias com as suas delicadas flores.
Mais um fim-de-semana que se passou ...
... a desejar que chegue a Primavera porque já não se aguenta tanta chuva, frio e vento.

tecidos africanos

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À medida que se vai lendo e pesquisando mais informação sobre tecidos e a sua história, desde o modo como apareceram e porquê até ao modo como são produzidos e que variedade existe, é inevitável não nos depararmos com os tecidos africanos.
Constituem de facto um grupo à parte e é impossível ficar-lhes indiferente pela riqueza da cor, pelos padrões e também porque, curiosamente, muitos deles têm realmente um significado no dia-a-dia das pessoas que os usam. Cada um destes padrões conta-nos algo sobre quem os escolheu.
Para conhecer um pouco da sua história nada como ler a sequência de posts publicados pela Rosa Pomar no seu blogue e que nos dão um relato bem interessante sobre estes tecidos.
Há dias recebi alguns, um deles é o que está na fotografia, e as ideias de como o utilizar são mais que muitas principalmente tendo em conta a próxima estação.

da vida

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Num dia de chuva como hoje com a perspectiva de não sei mais quantos dias assim dada pela previsão meteorológica, e a precisar de encontrar pessoas que apreciem bem os pequenos momentos que nada de especial significam mas que nos fazem felizes, senti necessidade de olhar para estas fotografias das últimas férias.
Pelas cores que contrariam este cinzento todo que este Inverno nos está a dar.
Pelo olhar que transmite muito e que só podemos imaginar, mas talvez vá mais por uma certa tranquilidade.
Pelo trabalho (que deve ser super calmante) de cortar em pequenos pedacinhos coco que servirá como aperitivo para refrescar ao serão quando estiverem sentados à porta de casa numa boa cavaqueira.
Já vão sendo muitas as vezes que a minha imaginação foge para imagens semelhantes quando estou parada no meio do trânsito a tentar voltar para casa em final de dia! Oh vida!

vestidos

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Os anos 60 continuam muito inspiradores, principalmente na parte que diz respeito a vestidos.
Com este dia de sol que está hoje (apesar do frio) já dá alguma vontade de pensar em roupas de Primavera/Verão.
Porque não este vestido (que também está na Vogue de Março), substituindo o tweed amarelo por este padrão (disponível aqui).
Com as aulas que tive até agora no Atelier Paraíso ainda não cheguei aos vestidos. Mas tenho esperança que antes do Verão ainda consiga fazer o primeiro. De certeza absoluta que vai ser um acontecimento muuuuuuito emocionante! :)

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