Sobrevivente ao terramoto de 1755.
O largo onde está o Convento é um dos meus sítios preferidos em Lisboa.
E a visão que se nos oferece quando passamos a entrada do Museu é algo que acho que nunca vai deixar de me fascinar.
Já lá tínhamos estado antes e tenho quase a certeza que lá vou voltar mais umas vezes.
No meio da confusão das ruas, e do barulho das pessoas e dos carros, de repente, encontramos um local como este onde o espaço e o silêncio nos apanham de surpresa.
Dou por mim a baixar a voz porque tenho a sensação que entrei num local sagrado.
Apesar da quantidade de gente que anda nas ruas aqui dentro quase não há pessoas.
Independentemente das razões que me levam a voltar aqui, pelo menos neste momento, uma delas tem a ver com o facto de este ser um bom local para se visitar quando temos um filho que está agora a estudar as diferenças entre as igrejas de estilo românico e as igrejas de estilo gótico.
Embora antes de entrar nos tivesse dito pelo menos dez vezes que estava cansado e queria ir para casa, durante meia hora conseguiu esquecer-se do cansaço e acabou por apreciar a visita.