algo útil para variar
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A necessidade surgiu do facto da Mariana ter perdido os seus chinelos de quarto (permanece um mistério como é que ela os perdeu).
A ideia surgiu do livro que ultimamente me acompanha.
E ficou mais ou menos parecido. No final acrescentei uma mariquice ao fazer mais um saquinho com restos de tecido para os guardar (só em caso de viagem, claro!).
A Marta já me informou que não quer nenhuns parecidos sequer.
Ao Miguel acho que não vale a pena perguntar.
Não tenho mais "vítimas" a quem recorrer infelizmente.
Mas foi giro de fazer!
do chá
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A Marta voltou do seu fim-de-semana fora dedicado às suas actividades desportivas.
No saco trouxe um presente que desta vez foi para mim. Um pacotinho de chá. Com umas cores e um cheiro que me encantam. Muito bonito este chá (se é que se pode chamar bonito ao chá)!
Chá é um ritual nosso. Regra geral é o último momento do dia. Significa um pequeno momento de paz e tranquilidade que nos "sabe" a estar "em casa", em segurança.
Guardei-os em dois dos mil e um frascos que vou "coleccionando" (nem no vidrão os consigo deitar fora).
Talvez o vidro transparente não seja o mais adequado, mas não faz mal porque rapidamente vai desaparecer sem dar tempo de perder quaisquer características.
Isto para dizer que receber estas pequenas lembranças dos meus filhos sabe-me pela vida.
dia de feira
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Um dia de Outono a lembrar o Verão.
Andando por estas feiras percebe-se que, apesar de ser mais uma, cada qual tem o seu ambiente próprio.
Tivemos o privilégio de almoçar junto à janela que estava mesmo colada à rua.
E assim deu para perceber ainda melhor que aqui o estilo é outro e tem graça sim senhor!
numa de cinzento
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Esta semana acabei o meu primeiro vestido nas minhas aulas de costura. Finally!
À procura de novo modelo para o segundo entretenho-me a ver revistas.
O veludo é um tecido que é pouco habitual ver em roupa.
Até agora não me lembro de alguma vez ter comprado algo para vestir feito em veludo.
No entanto, é um tecido de que sempre gostei talvez pelos reflexos que vai mostrando consoante a luz. Há algum tempo atrás comprei este que está na loja e guardei-o à espera de inspiração ou então para alguém que gostasse e quisesse comprar.
Não fazia a mínima ideia que a cor cinzenta iria estar na moda deste ano por isso a minha escolha foi pura coincidência. Apesar do gosto que tenho pela cor o cinzento também faz o meu género.
Numa das ditas revistas encontrei estas calças super simples que quanto a mim poderiam ir muito bem neste tecido para usar num jantar daqueles que costumam acontecer na época que se aproxima.
Fica a ideia para registo futuro. Há sempre uma primeira vez e quem sabe não poderá vir a ser-me útil!
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O veludo é um tecido associado a peças mais luxuosas e como tecido caracteriza-se por apresentar do lado direito um aspecto peludo, macio e brilhante, e pelo lado do avesso é liso podendo apresentar dois tipos de armação em sarja ou em tafetá.
Este tecido surgiu na India (mais um) e só a partir dos séculos XIV e XV é que começou a ser produzido pela primeira vez na Europa, nas principais cidades de Itália.
Inicialmente era completamente produzido com seda e só no século passado com o aparecimento de fibras sintéticas é que começou a ser produzido de uma forma que o tornou mais acessível.
Existem vários tipos de veludo: o mais caro é o veludo alemão feito de seda. O veludo cristal ou veludo molhado é um produto sintético muito parecido com o veludo alemão mas bem mais barato. Existe ainda o veludo lavrado que se caracteriza por formar desenhos em relevo sobre um fundo transparente. Por último, ainda existe o veludo cotelê que é um tecido estriado e muito mais barato, e que nos últimos anos ao ser misturado com stretch se tornou um tecido de maior conforto para utilizar em vestuário.
para o lanche
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Gostei tanto da ideia da que está na imagem (retirada do livro "Cabbages & Roses").
E correu-me tão bem desta vez, que em vez de uma fiz três, uma para cada uma das mocinhas que vivem cá em casa (com florzinhas, bolinhas, quadradinhos e coisas assim).Pelo meu lado já estava cansada de andar todos os dias com um yogurt e um pacote de bolachas "à solta" dentro do meu saco. A Mariana gostou e a Marta ainda não deu o seu parecer final. Algo me diz que têm demasiadas florzinhas para o gosto dela. Aguardemos, portanto!
do fim-de-semana
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Este domingo fomos a uma feira de velharias em Belém junto ao Mosteiro dos Jerónimos.
Não encontrámos a "velharia" que procurava e sem encontrar nada de original e interessante numa feira que também se dizia de artesanato (cheia de capas para livros com tecidos de matrioskas e porta-moedas em tecido de mil e um padrões e feitios) passámos para o outro lado da linha férrea e fomos até à beira-rio, até à Doca de Belém.
Este lugar é-me tão familiar pela quantidade de dias e horas que passei aqui quando era adolescente. Esta parte de mim dá-me a certeza que se algum dia tivesse que viver longe do mar ou deste rio seria muito difícil viver assim.
O barulho das gaivotas, esta claridade do sol que quase nos cega ao reflectir-se na água, e aquela humidade que se entretenha por todo o lado trazem-me memórias distantes e tão boas de tempos e amigas que gostava de não perder.
Mas o tempo passa, vivemos vidas diferentes, e às vezes dou por mim a pensar que as memórias começam a não ser suficientes para que tudo se mantenha.
no 2º andar da Baixa
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Andando pela Baixa encontram-se lojas antigas em andares acima do rés-do-chão.
Ainda a funcionar e paradas no tempo com empregados que há muito lá estão e com muitas histórias para contar. Pessoas que falam com saudade do "antigamente" e que conhecem tão bem a história destas ruas.
Foi assim que há tempos atrás conheci uma senhora que fazia as malas para a "Porfírios" e que fez questão de me explicar quem eram os donos, como começou, e como acabou uma das lojas bem conhecida noutros tempos recentes.
Foi assim que encontrei uma loja com acessórios para malas que já não existem em mais lado nenhum.
E tempos depois uma loja com todo o tipo de materiais para costureiras e alfaiates.
Tesouros escondidos à espera de fechar, provavelmente.
No sábado passado ao voltar para casa encontrei mais esta que não faço a mínima para que serve, mas que um destes dias, se der, vou visitar só para saber de que se trata.
Ainda a funcionar e paradas no tempo com empregados que há muito lá estão e com muitas histórias para contar. Pessoas que falam com saudade do "antigamente" e que conhecem tão bem a história destas ruas.
Foi assim que há tempos atrás conheci uma senhora que fazia as malas para a "Porfírios" e que fez questão de me explicar quem eram os donos, como começou, e como acabou uma das lojas bem conhecida noutros tempos recentes.
Foi assim que encontrei uma loja com acessórios para malas que já não existem em mais lado nenhum.
E tempos depois uma loja com todo o tipo de materiais para costureiras e alfaiates.
Tesouros escondidos à espera de fechar, provavelmente.
No sábado passado ao voltar para casa encontrei mais esta que não faço a mínima para que serve, mas que um destes dias, se der, vou visitar só para saber de que se trata.
elevadores
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Da Baixa ao Castelo de S. Jorge.
Rua dos Fanqueiros nº 176. Depois do segundo elevador (gratuito) e saindo no 7º piso.
Apesar do encanto da subida a pé sem dúvida que esta é uma excelente alternativa.
Fomos sair directo na Costa do Castelo.
À procura de almoço tentámos o Chapitô. Impossível. Completamente cheio.
Voltámos atrás e entrámos no primeiro sítio que encontrámos logo à saída do elevador.
Ficámos a saber que creme de legumes era sopa, o empregado fez questão de nos explicar.O que parecia um início dificil resolveu-se bem e conseguimos almoçar num sítio tranquilo e simpático com pouca gente.
Decidimos subir um bocadinho mais e encontrámos o eterno sr que faz origamis em bambú. Ainda não foi desta que trouxemos um para casa.
Andámos por ali mas a quantidade de turistas era mais que muita.
A visita ao castelo ficará para outro dia.
divagando sobre coisas simples
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Descobri um livro na Retrosaria de que gostei porque me pareceu ter coisas bonitas e simples de fazer.
Enganei-me. Por acaso no livro parece simples, e na realidade até é simples de fazer, mas esta "coisinha" tirou-me do sério e desta vez saiu-me dificil. Ainda não sei o nome certo, mas o saquinho ou bolsa, ou seja o que for, obrigou-me a desmanchar e fazer de novo. E mesmo assim não saiu como eu queria.
O tamanho reduzido foi o que mais me dificultou a vida, as voltas que dei na máquina para conseguir costurar o mais direitinho possível foram contra todas as regras que tenho aprendido nas minhas aulas "sérias". Sentir-me-ia confortável a pensar que o problema é da minha máquina de costura, mas parece-me que não deve ser só ela a culpada.
Nos retoques finais também não correu bem, não tenho tido tempo de ir à Baixa e aqui perto de casa fitas de algodão coloridas é coisa que não se encontra (a falta de stock seja do que for começa a ser um clássico nesta cidade!). E as fitas giríssimas que aparecem no livro também não sei onde se compram em Lisboa e arredores.
Afinal quem disse que era simples e que estes saquinhos tinham a complexidade q.b. para me distrair sem cansar?
Falei cedo de mais e esqueci-me que as coisas "simples" e bonitas são difíceis de conseguir. Parecem-nos simples porque não damos o devido valor à criatividade e bom gosto de quem imaginou e ao trabalho que dão a serem bem feitas.
Na realidade parece que temos uma tendência natural para complicar o que é simples. Eu gostava de simplificar os meus dias mas não consigo. Ocorre-me esta frase estranha que brinca com os opostos e que diz que a simplicidade é tão difícil de conseguir. Mesmo a fazer bolsinhas, imagine-se! :)
Voltando ao início desta conversa, é boa ideia visitar o site referido no livro "Cabbages & Roses". É um bom exemplo de coisas simples e bonitas. Eu gostei de tudo!
(Entretanto, pensando bem, não sei como é que num fim-de-semana inteirinho só saiu esta "coisa"! Anyway, como diria a Marta, no stress, e nesses momentos consegui esquecer-me do grupinho de adolescentes (mais precisamente quatro) que ficaram a dormir este fim-de-semana cá em casa!)
Enganei-me. Por acaso no livro parece simples, e na realidade até é simples de fazer, mas esta "coisinha" tirou-me do sério e desta vez saiu-me dificil. Ainda não sei o nome certo, mas o saquinho ou bolsa, ou seja o que for, obrigou-me a desmanchar e fazer de novo. E mesmo assim não saiu como eu queria.
O tamanho reduzido foi o que mais me dificultou a vida, as voltas que dei na máquina para conseguir costurar o mais direitinho possível foram contra todas as regras que tenho aprendido nas minhas aulas "sérias". Sentir-me-ia confortável a pensar que o problema é da minha máquina de costura, mas parece-me que não deve ser só ela a culpada.
Nos retoques finais também não correu bem, não tenho tido tempo de ir à Baixa e aqui perto de casa fitas de algodão coloridas é coisa que não se encontra (a falta de stock seja do que for começa a ser um clássico nesta cidade!). E as fitas giríssimas que aparecem no livro também não sei onde se compram em Lisboa e arredores.
Afinal quem disse que era simples e que estes saquinhos tinham a complexidade q.b. para me distrair sem cansar?
Falei cedo de mais e esqueci-me que as coisas "simples" e bonitas são difíceis de conseguir. Parecem-nos simples porque não damos o devido valor à criatividade e bom gosto de quem imaginou e ao trabalho que dão a serem bem feitas.
Na realidade parece que temos uma tendência natural para complicar o que é simples. Eu gostava de simplificar os meus dias mas não consigo. Ocorre-me esta frase estranha que brinca com os opostos e que diz que a simplicidade é tão difícil de conseguir. Mesmo a fazer bolsinhas, imagine-se! :)
Voltando ao início desta conversa, é boa ideia visitar o site referido no livro "Cabbages & Roses". É um bom exemplo de coisas simples e bonitas. Eu gostei de tudo!
(Entretanto, pensando bem, não sei como é que num fim-de-semana inteirinho só saiu esta "coisa"! Anyway, como diria a Marta, no stress, e nesses momentos consegui esquecer-me do grupinho de adolescentes (mais precisamente quatro) que ficaram a dormir este fim-de-semana cá em casa!)
registos
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14 anos.
Registo do bolo de aniversário deste ano feito pela Avó M. e com decoração feita pela Marta.
Registo do aniversário deste filho que adoro e que me alegra os dias pela sua maneira de ser.
Na hora de apagar as velas aguardo pelos teus desejos e em silêncio desejo-te o melhor dos futuros.
No presente ainda te tenho comigo e dou-te o melhor que tenho para dar (apesar das mil e uma dúvidas, das "certezas absolutas" e das respostas de todos os dias sobre o "posso ou não mãe?" é o que tento fazer, sempre. Espero que um dia entendas!)
fim-de-semana
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Espera-me um fim-de-semana com a casa cheia de adolescentes.
Já sei que vamos ter conversas até às tantas e que vão adormecer a horas impróprias.
Eu vou aproveitar para pôr ordem nalgumas coisas aqui em casa, repôr o stock de mantimentos (estamos quase à míngua), e vou continuar a experimentar diversos modelos de sacos e bolsinhas.
Da minha última visita à Retrosaria no sábado passado trouxe mais uns tecidos e encontrei um livro que traz variedades novas das ditas. Já experimentei um dos modelos. Nem de propósito!
Mais um bom fim-de-semana!
uma loja nova em Lisboa
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No domingo ainda deu tempo de passar pela nova loja d'A Vida Portuguesa que abriu no Largo do Intendente. Depois de conhecer a original na Rua da Anchieta e de já ter visitado a do Porto acho que esta é a mais bonita quanto mais não seja pelo edifício onde está instalada.
Quase acompanhei duas senhoras velhotas que deviam ser amigas e que não conhecia de lado nenhum. Os comentários e as observações valiam a pena ouvir. Quase tudo era do tempo delas :)
Como de costume encontrei as andorinhas da Bordallo Pinheiro e outras coisas mais que fazem os meus encantos. Sem dúvida que esta loja tem tudo a ver com esta cidade.
Mesmo para quem já conhece vale bem a pena a visita. Um destes dias voltamos lá!
continuando na saga dos saquinhos
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Enquanto o tempo não estica e não dá para mais continuo a fazer estes saquinhos.
Esta sensação de começar algo e conseguir terminar sem ficar nada pendente sabe mesmo bem.
Estes foram "inventados" com as sobras desta hobo bag feita há uns meses atrás.
Assim está explicado o formato meio estranho da segunda. Basicamente foi só coser.
Venham os próximos ...
Esta sensação de começar algo e conseguir terminar sem ficar nada pendente sabe mesmo bem.
Estes foram "inventados" com as sobras desta hobo bag feita há uns meses atrás.
Assim está explicado o formato meio estranho da segunda. Basicamente foi só coser.
Venham os próximos ...
OPLX 121
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Jardim botânico da rua da Escola Politécnica no Príncipe Real.
Há imenso tempo que não vínhamos aqui. Passávamos à porta e esquecíamos-nos de entrar.
Sem nada para fazer e a precisar de passar o tempo pagámos 2 euros e demos por nós num daqueles jardins que Lisboa tem e até parece que abandonou.
Descobrimos que até ao dia 26 de Outubro todos os sábados vai haver uma feira diferente.
Gentilmente deram-nos uma mapa à entrada. Acabámos por o ignorar e encontrámos cantos e recantos a precisar de reparação e manutenção. Pessoas que liam ao sol sentadas na escadaria. Pessoas que repousavam em bancos à sombra. Pessoas que observavam uma família de papagaios na copa de uma árvore. Pessoas que passeavam e fotografavam. Famílias com crianças que se ouviam e não se viam escondidas atrás de ramos e folhas enormes. E a luz do sol que se infiltrava e que mostrava quantas variações pode ter a cor verde.
Eu gosto de jardins. Jardins são locais muito especiais que nos proporcionam momentos únicos.
Por isso faz-me uma confusão enorme que se abandone um jardim assim no centro de Lisboa. Como é possível?
Quem realmente quiser ajudar não pode deixar de reparar em alguns cartazes espalhados pelo Príncipe Real sobre o "Projecto 121". O projecto 121 está inscrito no orçamento participativo 2013-2014 e tem como objectivo obter verbas da Câmara Municipal de Lisboa para a recuperação deste jardim. Para tal qualquer pessoa pode votar neste projecto enviando um sms (gratuito) para 4646 com a mensagem "OPLX 121".
De acordo com a menina que vende os bilhetes a candidatura do ano passado ficou a 200 pontos de conseguir a tão desejada verba.
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