dos outros

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Num de um dos meus muitos momentos de espera por uma coisa que não tem interesse nenhum entretive-me a folhear uma revista.
Atraiu-me a atenção o desenho que aparece na primeira fotografia. Porque tinha cores, flores e tecidos. Conseguiram conjugar três coisas de que gosto numa fotografia. Ao mesmo tempo parecia-me algo em patchwork juntamente com uma outra técnica que julgo só ter feito quando andei na escola - apliquée.
Foram motivos mais do que suficientes para ler o artigo todo e sou surpreendida com mais uma coisa que nunca me tinha ocorrido (mas quem sou eu! :)) e que é daquelas descobertas que quando faço levo ali um tempo a saborear e a pensar nela. Conseguiu inclusivé distrair-me o pensamento enquanto conduzia em modo automático a caminho de casa.
O que descobri foi algo parecido com a "desconstrução" que Picasso (por exemplo. Isto sem querer ofender o Picasso e se estiver a dizer alguma asneira alguém mais indignado que se acuse) fez na pintura em relação aos clássicos, mas aplicada aos tecidos e ao patchwork. É tão óbvio alguém lembrar-se disto que eu grande ignorante nunca tinha visto. Ou pelo menos andei distraída até aqui.
A segunda fotografia mostra a autora no seu atelier, em casa, e outro dos seus trabalhos feito a partir de tecidos antigos.
Eu gosto do patchwork certinho (que já fiz), meio certinho (que já fiz também), mas atrai-me muito mais esta liberdade de conjugar como quiser sem esquemas pré-definidos, sem réguas e esquadros, e no final ficar com uma "pintura" assim que posso pendurar na parede e ir admirando em tecidos antigos que me fascinam pela história que poderiam contar sobre quem os fez e quem os usou.
Além do mais a história desta Senhora é bem interessante para mim quanto mais não seja pelo egoísmo saudável de ter chegado a uma altura da vida, ter parado, e ter decidido que o que vai fazer é o que gosta e a apaixona. Há pessoas felizes!
Os créditos pertencem a Mandy Pattullo que tem um blog que foi para a minha lista, um site sobre o seu trabalho, e uma loja que já é minha favorita.
É certo que já delirei o suficiente para um dia mas não podia deixar de escrever isto aqui para ficar em memória e um dia destes saber onde procurar e vir cá espreitar de novo.

9 comentários:

  1. Compreendo a Paula. Fiquei igualmente apaixonada por estas autênticas obras de arte. Só mesmo pessoas com um grande talento chegam ali. Obrigada pela partilha. Beijinho

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  2. Fiquei também eu rendida ao trabalho desta artista. Obrigada Paula.
    Lojas de tecidos em Roma, náo encontrei. Apenas uma de "atavios", mas eu só sai para jantar... Bjo

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  3. Fiquei fascinada! De facto, já é um quadro o que esta artista faz, mas sem pincéis! Vou já clicar nos links ;-)

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  4. Que bonito! Adoro o resultado… talvez pelo ar “desarranjado”, ou talvez por parecer ser feito sem “receita”. Não sei explicar, mas gosto mesmo muito!

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  5. Ainda não fui conhecer o blog dela, mas você tocou numa palavra que me persegue: desconstrução! Tento sempre desconstruir as coisas, as costuras, os dias, as ideias. E tudo começou com o patchwork. Qualquer dia ainda explico melhor num post.
    Bjs

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  6. Acho que este tipo de patchwork também é o meu favorito porque acaba por sair algo original e completamente diferente de tudo o resto (: também gostei do blog obrigada por partilhares beijinho grande!*(:

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  7. Obrigada pela partilha, que bom ver pessoas a perseguirem o que as faz feliz. Também sou apaixonada pelo patchwork mas ainda estou na fase do certinho :) mas penso que daqui a uns tempos vou desbravar neste mundo mais livre de patchwork+aplicações+bordado livre. Beijinhos

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