Bom Ano!

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Um ano velho que se despede com estes dias de sol que me enchem a alma.
Para nos deixar boas recordações e bem dispostos para o ano que aí vem.
Que sejamos felizes!
Sê bom para nós 2015!

rèsumée 2014 mas longo

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(Peço desculpa a quem tiver a pachorra de ler por ser tão longo, mas este é da praxe. Faz parte da época e fica para minha memória futura)
2014 foi um bom ano.
Se o ano anterior foi um ano de emoções, quando penso em 2014 só posso dizer que foi definitivamente um ano muito prático e dedicado a algo que não é dificil de adivinhar a quem me conhece - a costura :). Olhando para trás parece-me que quase tudo o que fiz fora daquilo que é a vida "normal" teve a ver com isso. A outra imagem que me fica e que continua constante é a necessidade e a vontade enorme (cada vez mais gigantesca) de mudar algo, se bem que não sei bem como.
Gostaria de lhe chamar “mon métier”, mas não dá. No entanto já é mais que um passatempo e tem ocupado muito do meu tempo, indo bem além do planeado. Em compensação tem feito mesmo isso – compensado.
Comecei o ano de modo inocente a dizer que gostaria de experimentar ir a uma feirinha e por coincidência numa conversa casual surgiu mesmo a oportunidade de participar. Estreei-me no primeiro domingo de Abril no CCB. Não vendi nada mas gostei da experiência e tive a boa surpresa dos amigos que apareceram para me apoiar nesta aventura. Continuei pelo ano fora, ora no Jardim do Príncipe Real, ora no Jardim da Estrela. Desenhei, cortei, costurei como se estivesse a cumprir uma daquelas "deadlines" às antigas, e até stressei. E compensou porque fui vendendo.
Com o início da Primavera abri uma segunda loja on-line no Etsy com um conceito diferente da primeira para vender roupa feita por mim. Mil e uma dúvidas sobre o nome. A Andorinha foi pensada num tempo e contexto muito diferentes. Ainda hoje acho que não é o melhor nome mas foi o que acabou por ficar.
Continuei com as aulas de costura no Atelier Paraíso e tenho pena de não conseguir ir com mais frequência.
Numa tarde de Julho, cansada de olhar para as folhas de Excell, em pleno horário laboral usei alguns momentos e admito que "naveguei" por outros temas. Na loucura completa provocada pela falta do calor quente deste Verão e depois de ouvir um "estás doida?" proferido pelo meu querido J lembrei-me de me candidatar outra vez à faculdade. Apetecia-me saber mais e claro que a única opção possível foi "Design de Moda" na Faculdade de Arquitectura de Lisboa. Coisa pouca! 

Dizem-me que devemos ter cuidado com o que desejamos porque pode mesmo realizar-se. E foi o que aconteceu.
Em Setembro soube que podia voltar à faculdade. Um milhão de dúvidas. Como compatibilizar um emprego a tempo inteiro, três filhos ainda com muitas exigências de horários e atenção, e mais umas coisitas que não vou falar aqui? Ainda hoje não sei responder. Uma noite ou outra sem dormir e umas voltas de carro à toa por aí e descobri que não seria capaz de olhar para o espelho se dissesse que não. Desistir é muito dificil. Voltei à escola. No meio de pessoas pouco mais velhas que a Marta eu devo ser a "croma". Descobri um mundo novo.
Vou ser uma designer? Não com 99% de probabilidade.
Tenho remorsos de ter menos tempo para os meus filhos e para a minha família? Tenho.
Seria melhor mãe se tivesse desistido? Provavelmente não.
Quando comecei 2014 alguma vez imaginava que acabaria assim? Não absoluto. Foi acontecendo.
Tudo isto vai levar-me a alguma conclusão ou vai ter determinado fim? Não faço a mínima ideia.
Sou mais feliz? Sim. Certo! É o que importa mesmo!
Posto isto, no final a quem devo agradecer? Aos meus pais, aos meus sogros, aos meus filhos, e a ti meu querido J por me apoiarem e acompanharem nestas loucuras.
Adeus 2014. Olá 2015. Venha o Novo Ano.
Beijos meus queridos. :)

carve-a-stamp kit

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Um dos presentes que recebi este Natal veio da Made in Paper. A minha querida família estando a par desta minha "fixação" (digamos assim) surpreendeu-me com este conjunto para fazer carimbos.
É fácil e o resultado do trabalho desta tarde é o que se pode ver. Um coração escolhido e feito pela Mariana que vai ser usado muitas vezes de certeza. :)

25 de Dezembro

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Dia de Natal com um sol tão fantástico que demorámos mais um pouco e deu-nos para fazer um caminho mais longo no regresso do habitual almoço de Natal em casa dos meus sogros.
Havia pouca gente nas ruas ou então algumas famílias que pareciam estar a voltar para casa carregando sacos que deviam estar cheios dos presentes da noite anterior.
O jantar de dia de Natal que era hábito acontecer em casa dos meus pais não aconteceu este ano. Não os quis deixar sozinhos e aceitaram jantar connosco em nossa casa. E estavam contentes. Riram-se das patetices das três "criaturas" que cá moram. É bom tê-los cá!
Estes dias são assim, saímos de uma mesa para outra, ora numa casa ora noutra. Memórias que repetimos ano após ano e que não me importo nada de continuar a repetir. Esta rotina com este "sempre igual" sabe-me pela vida e se possível fosse por mim não acabaria nunca.  

Bom Natal

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Acabei! Agora é só esperar que comecem a chegar ...
Bom Natal!

dias non-stop

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Desde 6ª feira ao final do dia que não parei um minuto, mas continuo alegremente e completamente a leste do paraíso como se o Natal não fosse já para esta semana. De zero presentes passámos a só faltar um (também não eram muitos porque desde que adoptámos o novo sistema de cada adulto só receber um a coisa simplificou-se bastante). Esta era a parte que mais me preocupava e está feita.
Embora os meus filhos já não tenham idade para estas coisas e os ursos sejam um bocadinho grandes demais para o efeito desejado e não tenham nada a ver com o Natal, não resisti a comprá-los (o facto de terem um desconto de 50% também ajudou) e a juntá-los à modesta decoração que fiz nos embrulhos. O factor surpresa continua a fazer parte das nossas consoadas e portanto as crianças cá de casa ainda não sabem o que vão receber. A Marta e a Mariana ajudaram a escrever as etiquetas mas continuam na ignorância, e o Miguel (como de costume) não quis saber nem percebeu bem a animação à volta destes momentos pré-natalícios. 
Portanto, voltando à minha lista já tenho duas alíneas com um ok à frente.
Nos próximos dias, entre horas de almoço, finais de tarde, e depois do jantar, a coisa há-de compor-se.
E se tudo correr bem dia 24 hei-de ter tudo pronto. Estamos on-going ...

do fim-de-semana

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Fizemos a árvore de Natal e tudo o resto que falta fazer está à espera que tenhamos tempo livre ou que cheguemos à urgência de o fazer dois ou três dias antes. Pelo rumo que estamos a levar parece-me que este ano vai ser assim.
Deixámos as compras natalícios e Lisboa e demo-nos ao luxo de não fazer nada. Por sítios onde ninguém anda nesta altura do ano. Sítios onde fecham a porta num fim de tarde de Setembro e o dia seguinte só acontece quando voltar o calor quente do Verão. Gosto deste "lembrei-me agora mesmo de uma coisa que tenho para fazer, vou ali e já venho ter com vocês". Gosto deste contraste de não fazer nada quando tudo está por fazer :)
Resgataram-se memórias de infância ... e almoçámos junto ao mar.
Dois dias que passaram depressa demais.


Começa hoje ...

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... a contagem decrescente para aquela que deve ser a festa mais importante que fazemos aqui em casa.
O Pai Natal já ocupou o lugar de todos os anos. A Mariana e a Marta decoram a árvore.
E eu começo mais uma das minhas listas de preparativos.

um "depois" sem o "antes"

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Não é meu hábito pôr coisas destas por aqui e poderia dizer que a culpada é a coitada da "overlock" do Lidl mas já há muito tempo que andava com esta na cabeça.
Não tirei fotografias do "antes" porque tinha vergonha da desarrumação. Mas resolvi tirar fotografias do "depois" para daqui a uns tempos quando o caos estiver novamente instalado poder voltar aqui.
Depois de uma semana a planear e dois dias de fim-de-semana em arrumações à séria hoje ao final da tarde devo ter estado uns 15 min a contemplar o serviço feito. E senti-me bem! Não me apetecia sair dali e a vontade do fim-de-semana começar de novo para me sentar a costurar era enorme, escusado será dizer!
Aos poucos fui convidando a Mariana, a Marta, o J, e finalmente o meu filho Miguel, para entrarem e verem e darem a sua aprovação.
As duas primeiras fotografias "dão" o panorama completo e depois é seguir a ordem  dos pormenores da esquerda para a direita até chegar quase à saída daquilo que passou a ser o quarto de costura da mãe cá em casa..
Resolvi recorrer ao Ikea e o momento da transformação (leia-se arrumação) começou com a escolha de duas estantes Billy em promoção que juntas tinham as medidas exactas de uma parede. As portas de vidro são óptimas porque permitem-me ver todos os tecidos e impedir que o pó se vá acumulando. Do lado esquerdo tentei arrumar todos os tecidos de Inverno e do lado direito tentei arrumar todos os tecidos de Verão, mais tecidos de algodão para trabalhos tipo "bolsas e bolsinhas", mais enchimentos e forros na prateleira de baixo. Para os tecidos que estão em rolo reciclei (lavei) um velho cesto para guarda-chuvas que tinha guardado da casa antiga. Descobri que tenho mais tecidos do que imaginava (curioso, sem dúvida!, e meu querido J. passa à frente desta parte pf)!
Consegui a proeza de deixar as mesas das máquinas de costura praticamente livres de objectos (a quantidade de coisas que tinham em cima antes era inacreditáve!).
As prateleirinhas com os frascos de botões não são novidade.
As caixas brancas etiquetadas com materiais devidamente separados permitiram-me descobrir coisas que já não me lembrava de ter e algumas ferramentas em duplicado como por exemplo um alicate para fazer furos.
Arranjei um carrinho de rodinhas para acumular os meus wips e olhar para eles de consciência pesada mas feliz.
O quadro de post-it's também não é novidade.
E os manequins já se conseguem ver em vez de irem acumulando "coisas" em equilíbrio.
As revistas organizadas em arquivadores são uma novidade.
E a minha cesta das aulas de costura já tem um sítio próprio.
Os quadros deixaram de estar no chão e por cima das mesas e finalmente estão pendurados.
Optei por deixar uma parede em branco (a única que sobrou e que não se vê) para a próxima vez que me dedicar ao patchwork.
Definitivamente, "expulsei" (no bom sentido, claro!) quem tinha pretensões de usar este quarto com outros fins e posso dizer que tenho o meu quarto de costura, finalmente!
Não é exactamente o que tinha imaginado porque não queria tanto móvel branco e gostava de ter ainda um cadeirão ou um sofá para as minhas companhias habituais (Marta, Mariana ou Miguel) poderem estar mais confortáveis, mas não se pode ter tudo. E eu diria que já tenho imenso!
Agora ainda estou a pensar se ponho ou não umas cortinas para dar um ar mais aconchegante, se arranjo uma coluna para ter música, e se faço umas cobertas em tecido para as máquinas ...

Boro

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Há uns dias atrás estivemos no Mude a visitar esta exposição temporária sobre o Japão.
Reaproveitar retalhos de roupa velha transformando-a em novas peças.
É uma técnica muito interessante utilizada pela população mais pobre parecido com o patchwork cosido à mão como remendos.
Adorei a mistura de retalhos da segunda e terceira fotografias.
Trazia para casa o colete da fotografia seguinte.
Pendurava numa parede que tenho cá em casa o painel da quinta fotografia.
Adorei as cores das duas seguintes.
E fiquei fã dos sacos das duas ultimas (o primeiro que vi assim foi este feito pela Joana há uns tempos atrás).
Tenho uma colecção enorme de calças de ganga velhas que já não servem à espera de solução e esta visita foi uma enorme inspiração. O painel de parede ficou-me em memória (fica em post-it para projectos futiros, se houver tempo, quem sabe um dia ...).

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