viseu

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Julho começou hoje, e na mesma velocidade que Junho parece que os dias prometem passar rápido demais por aqui.
Este fim-de-semana andámos por Viseu e arredores. Esquecemos os IP's e as A qualquer coisa e andámos por estradas e estradinhas que não tinham registo no GPS nem no mapa do ACP. Não há dúvida que infra-estruturas rodoviárias não nos faltam, algumas nem percebemos bem porque foram feitas. Chegar de um ponto ao outro do país é bem mais rápido do que há alguns anos atrás, mas com esta rapidez toda perde-se a descoberta de sítios fantásticos.
Conseguimos apanhar chuva, nevoeiro, sol, calor e frio em apenas dois dias. Percorremos não sei quantos quilómetros e a cor predominante que me fica em memória é o verde. Em locais na grande maioria quase vazios de pessoas gravo as imagens de praças, jardins e casarios harmoniosos que revelam os cuidados de quem lá está num país que vive várias realidades tão diferentes. Continuam as tradições e, apesar de toda esta globalização e do "digital" e sei lá mais o quê que meta a palavra "net", o sentido da terra continua a existir. Isso ainda se sente e ainda bem que assim é.
Como de costume tive a melhor companhia e a que mais gosto de ter.
Tive o silêncio (que saudades deste silêncio no meu dia-a-dia) sem palavras e com boa música que me permite que o pensamento viaje a mil num egoísmo que me sabe pela vida.
Como eu gosto destes dias assim.

2 comentários:

  1. Gosto imenso de Viseu e dos seus arredores (trabalhei aí 3 anos). Fiquei cheia de saudades e de vontade de regressar para visitar os amigos. Faz bem quebrar a rotina em busca do tal "silêncio", também ando a precisar... ;) Beijinho

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  2. Que saudades do verde do Norte.
    O Alentejo já está todo amarelo... apesar do fresco.
    As autoestradas virtuais e de asfalto facilitam, mas obrigam-nos a grandes velocidades.
    Sabe bem parar e encher os olhos de verde.

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