O tempo passa.
Vejo-te crescer e tenho saudades de como era antes.
O que eu sonhei quando brincava às mães afinal eras tu minha querida.
Alma de artista, tão sensível, que se protege vivendo num mundo onde só de vez em quando somos autorizados a entrar.
Não interessa como foi ontem, nem interessa como será amanhã. Tréguas sem recriminações. Enquanto o que é bom durar e a porta estiver aberta eu aproveito e entro. Gravo em memória silêncios, sorrisos, abraços, conversas calmas sem discussões, gestos de paz, e olhares onde (confesso agora) encontro reflexos de mim, do que fui e já não sou tanto.
Seria tão bom que estes últimos tempos durassem assim como estão.
Que felizes seríamos todos se os nossos dias continuassem assim!
A adolescência pode ser muito complicada...sobretudo para a mães! Um bjo Paula
ResponderEliminarQue bonito texto, Paula! ai a adolescência....já passei por duas, (além da minha própria) e vou entrar na terceira. Por vezes há tantos silêncios entre nós...mas o diálogo acaba sempre por voltar, mais tarde ou mais cedo. Beijinhos
ResponderEliminartão bonito, tão bem escrito ... sinto isso em relação à mais velha que ainda só tem 9 anos ...
ResponderEliminarFiquei encantada com a trança e a pensar que o amor entre Mãe e Filho nem sempre é feliz.
ResponderEliminarMas é Amor e a Felicidade volta sempre no Amor.